sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

INFINITO

INFINITO

Minha vida saiu da lavanderia,
Trajei-me com raios de sol;
Sorvi a brisa, os ventos,
Sem malicia olhei você.

Uma certa canção do amor,
Ouvi no fundo da alma;
Respirei campos e florestas,
Corri para os braços seus.

Um ramo de oliveira,
De paz, de amor e sonhos;
Saudades, doces primores,
Depositei a seus pés.

Estou amando o infinito,
Sou vassalo, sou senhor;
Como é bela e pura a vida,
O infinito é você.

 *J.L.BORGES
Porto Alegre.1982

Nenhum comentário:

Postar um comentário