DEPOIS DO PÔR DO SOL
Como este pôr do sol é indefinido,
Até parece ser uma arvore,
Salpicada de azulejos
Repousando na consciência deste céu.
A consciência deste povo onde está?
Será que ela se escondeu atrás de uma arvore?
E a arvore carregada de maçãs,
Sugere um pecado nesta noite.
Uma luz que vem trazendo a luz,
A visão do teu corpo cadenciado;
Então neste corpo tão miúdo,
A tatuagem de um pôr do sol.
E a noite espontânea repousou,
Neste corpo atrevido e imprevisível;
Então sem pressa eu sai a procurar,
Uma estrela para doar a você.
*J.L.BORGES
1987
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