sábado, 30 de dezembro de 2017

ARAUTO

ARAUTO

Raios de luzes,

A luz do sol;

Barco branco a navegar,

Entre o céu e o azul do mar.

Chuvas de estrelas,

Rasgam o escuro

Vem pintar neste futuro,

A promessa azul da luz.

E a vida agita,

Bandeiras e flâmulas;

Meu peito intransigente se inflama,

Parecendo uma jovem pipa.

E o sol crepita,

Lá, num cantinho do infinito;

Vem beijar o barco branco,

Adular o azul do mar.

Raios de luzes,

Rasgam o escuro;

Meu peito se inflama,

Lá do infinito.

 *J.L.BORGES
1988

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