sábado, 30 de dezembro de 2017

LUZES NO LABIRINTO MENTAL

LUZES NO LABIRINTO MENTAL

O id exposto do meu bel prazer,

Na apineia do sono me envolve;

De pesadelos nesta alegria,

Meus carnavais que em sonhos se dissolvem.

No meu ego eu nego este meu erro,

Que foi amar de mais e muito mais;

Meu eu ferido ficou estarrecido,

Quando ela partiu tranquei a minha paz.

E aquela paz ficou ali prostrada,

Confundindo-se com meu superego;

Chorando risos de uma desventura,

Uma saudade que ainda carrego.

Por isso eu hoje sou professor,

Adaptei-me a esta psicologia,

De suavizar as adversidades.

De cadenciar a falta de amor,

Nesta seqüência de musica e alegria,

Minhas poesias são luzes na eternidade.

 *J.L.BORGES
Gravatai.1987

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