LUZES NO LABIRINTO MENTAL
O id exposto do meu bel prazer,
Na apineia do sono me envolve;
De pesadelos nesta alegria,
Meus carnavais que em sonhos se dissolvem.
No meu ego eu nego este meu erro,
Que foi amar de mais e muito mais;
Meu eu ferido ficou estarrecido,
Quando ela partiu tranquei a minha paz.
E aquela paz ficou ali prostrada,
Confundindo-se com meu superego;
Chorando risos de uma desventura,
Uma saudade que ainda carrego.
Por isso eu hoje sou professor,
Adaptei-me a esta psicologia,
De suavizar as adversidades.
De cadenciar a falta de amor,
Nesta seqüência de musica e alegria,
Minhas poesias são luzes na eternidade.
*J.L.BORGES
Gravatai.1987
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