JORGE POESIA

JORGE POESIA

Eu sou Jorge poesia,

Sempre gostando de gente,

Gente que gosta da gente; 

Sou semente a beira estrada, Sou vertente do riacho, 

Que desagua no oceano.

Faço planos e mais planos,

Porquê  sou um sonhador.

Sou igual aqueles pássaros,

Que viajam com o vento,

A lugares que não vou,

Mas que em sonhos eu conheço.

Não tem preço estas viagens,

Que eu faço em meu sonhar,

Se amar me é possível,

Quero mais e muito mais.

Tenho a paz do meu amor;

Pois eu sou oque eu sou,

Eu sou Jorge poesia,

O eterno sonhador.

*Jorge Luis Borges

 Camaquã (Rs) Brasil

         02/2022

COTIDIANO

COTIDIANO

Tantas coisas acontecem à noite,

Na osvaldo Jardim com a Nei Brito;

Um sorriso forçado, um grito,

Um abraço apertado,talves um açoite.

Neste cotidiano da Nei Brito com a Osvaldo Jardim,

As noites que Guaíba a todos oferece;

E assim algo de novo acontece,

Um início de amor ou um fim.

É assim na Osvaldo Jardim com a Nei Brito,

São singelas emoções desta bela cidade;

O onde o antigo em harmonia com a mocidade,

Cavalgam em cavalos de fogo em algum infinito.

*Jorge Luis Borges

 Guaíba (Rs) Brasil

 22/01/2022

FELICIDADE

FELICIDADE

Felicidade é pintar sonhos,

Na tela da ilusão;

É poder tomar banho de sol,

No pátio da escola;

Jogar com os moleques bola,

Usar chapéu de papelão.

Felicidade e jogar bulita,

Na rua de chão e terra,

Soltar pandorgas ao vento,

Ver a menina bonita,

Com seu vestido de cores,

E flores da Primavera.

Felicidade é isso,

As coisas simples da infância,

Singelas coisas da vida;

Beijar a vovó querida,

Cavalgar sem ter estância,

Com o vovô em brancas nuvens.

Belos momentos que a vida,

Me presenteou no passado,

Assim é a felicidade;

E agora na paz dos ventos,

Ao lembrar aqueles momentos,

Me sinto feliz de novo.

*Jorge Luis Borges

Guaiba...Rs...2022/02

COISAS DO CORAÇÃO

COISAS DO CORAÇÃO

O amor e a paixão são coisas do coração,

Sentimentos que a razão,

Não sabe explicar o porquê.

Eu ainda uso o coração como forma de amar,

É  normal usar o coração neste jeito ideal,

De  amar, e o natural é o bater do coração.

Alguns falam do doer do coração,

É balela sem igual,pois só dói o coração,

Quando ele e a solidão se encontram com a ilusão.

O coração que os poetas tanto clamam,

Tanto exclamam em prosa e verso,

É o mesmo coração que bate em meu peito.

Eu não sei se é direito esta forma,

Este jeito de amar deste coração rebelde,

Mas é assim que aprendi a amar com o coração.

Mudar esra forma de amar jamais farei,

Eu apenas vou buscar, e buscarei aprimorar;

Esta forma de amar do coração.

*Jorge Luis Borges

Guaiba (Rs) Brasil

          2022/02

AS MIL FORMAS DE AMAR

AS MIL FORMAS DO AMOR

O amor, tão fragil e tão forte,

Decantado em prosas,

Decantado em versos.

Jogado aos quatro ventos,

A propria sina e sorte.

Se duvidarmos deste deus perverso.

São tantas as formas loucas,

Deste amar profundo,

Flexa certeira que nos fere fundo,

Semente profana em nosso universo.

As vezes é simples, farto e fecundo,

Outras vezes lembranças de outros mundos,

Memórias tristes que traduzo em versos.

É bem assim as formas de amar,

De se se gostar por qual razão,

Que nem o coração conseque explicar.

*Jorge Luis Borges

 Camaquã (Rs) Brasil

         02/2021

O HIPOPÓTAMO E O RINOCERONTE

O HIPOPÓTAMO E O RINOCERONTE

     A selva sempre foi um local de difícil convivência entre seus habitantes, porém toda a regra tem sua exceção.

     Moravam próximo um do outro dois colossais animais, os mais fortes da região, um era o hipopótamo e o outro o rinoceronte, e eles viviam em perfeita harmonia, o hipopótamo sua vida pacata em seu charco e o rinoceronte uma vida agitada na savana, porém um respeitava o outro, o rinoceronte bebia diariamente sua água no charco e o hipopótamo vez por outra ia até a savana comer um verde pasto.

     O tempo foi passando e derepente a harmonia foi quebrada, hipopótamo começa sem motivo algum a provocar o rinocetonte, até que ele resolveu ir ao confronto corporal, e ao término desta titânica batalha  resultou num trágico desfecho com nenhum vencedor, os dois devido aos graves ferimentos acabaram perecendo, este foi o desfecho por falta de tolerância e diálogo, um claro exemplo a todos os seres do planeta terra.

*Jorge Luis Borges

Guaíba (Rs) Brasil

          02/2022

O VENTO E A ROSA

O VENTO E A ROSA

O vento pegou a rosa 

E a levou-a ao ar;

Com muito custo a rosa,

Eu consegui resgatar.

A rosa louca de medo,

Sonhava em fugir para o mar;

O mar de flores da rosa,

Um rio de cor a brilhar.

Mas o  vento apaixonado,

Quis a rosa desfolhar;

Suas pétalas perderam as cores,

Ouvindo o vento cantar.

Era uma melodia triste,

Que o vento cantava a rosa;

E a rosa  ficou presa ao vento,

Com suas canções e prosas.

🌹

*Jorge Luis Borges

 Guaíba (Rs) Brasil

        (02/2022)

         

MÁGICA

MÁGICA

Mágica:

Eternamente mágica,

Profundamente mágica;

Fantástica formula mágica,

É esta vontade louca de te ver sorrir.

Trágica:

Tristemente trágica,

Estranhamente trágica;

Quem sabe um sentimento trágico,

É a saudade de te ver partir.

Dramática:

Friamente dramática,

Loucamente dramática;

Talvez um anti-desejo dramático;

Esta ansiedade de eu tão só dormir.

Magicamente mágica:

É sempre assim esta malícia magica,

Esta paixão tão trágica,

Uma sensação dramática,

Nesta magia de amor a me sucumbir.

*Jorge Luis Borges

 Guaíba...Rs...2022/02

SENHORA

SENHORA

Fizestes de mim novo homem,

Bem feliz e alegre;

Porém derepente se some,

Sem nada dizer.

Teu amor pereceu,

Como folha ao vento;

Mas quem sofre é eu,

Eu não vou te esquecer.

Minha alma não insiste,

E nem meu coração;

Que magoado e triste,

Está querendo morrer.

Vou embora agora,

Vou embora pra longe;

Pois meu mundo se esconde,

Onde amar é sofrer.

Dou-te adeus minha senhora,

Um adeus desesperado;

Minha triste alma chora,

Chora por te querer.

                                                           *J.L.BORGES

Guaíba (Rs) Brasil

     (01/2022)

                                     

A MOÇA E O MARINHEIRO

A MOÇA E O MARINHEIRO

As tulipas abriram suas flores,

As janelas de par em par;

A moça suspirou amores,

O marinheiro no mar.

As pás de moinhos rangeram,

Ao som do vento do norte;

Os marinheiros correram,

Tentaram fugir da morte.

E a moça lá na janela,

Admirava as tulipas;

Sorriso na face dela,

Desesperança esquisita.

E o marinheiro distante,

Contornou a tempestade;

Trovões a todo instante,

Naquele final de tarde.

*Jorge Luis Borges

Guaiba (Rs) Brasil

     (01/2022)