DO ZERO AO INFINITO
A mocidade, É um relâmpago;
Os teus olhos bonito,
São apenas pontos vagos,
Pairando no infinito.
Esta terra, Inefável e colossal,
É apenas grão de areia,
No espaço sideral.
O sorriso deste povo,
Insatisfeito e descrente,
É igual a passageira,
E andante estrela cadente.
Mas a flor é o universo,
Não consigo descreve-la;
Da vontade de colher,
No céu milhões de estrelas.
*J.L.BORGES
1988
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