LAMENTAÇÕES
Meus olhos estão rasgado de dor,
Estão inchados de tanto chorar,
Cercado de perigo de morte estou,
Cansado de padecer sobre esta cama fria,
Enquanto ela é encharcada por minhas lágrimas.
O meu choro inunda meu travesseiro,
Em desespero esvazio a solidão,
As lágrimas dos meus olhos estão,
Como água a escorrer no chão,
Minha garganta esta como pó da terra.
Até quando terei de suportar este sofrimento?
Até quando o meu coração suportará,
Dia e noite esta tristeza?
Meus olhos estão vermelhos de dor ,
Todos os meus ossos estão quebrados,
Igual lenha rachada pelo machado dl destino,
Aquele Machado da discórdia e incompreensão.
Meus ossos jazem na terra,
Como a lenha cortada em pedaços,
Eles estão espalhados,
A beira desta cova raza de tortura.
Com as lágrimas nos olhos eu tenho, Chorado meus olhos todinhos,
Meus rosto esta queimado meus anos, estou contado nos dedos a minha vida
Que está se acabamdo lentamente.
O que me espera agora alem desta sepultura?
A minha casa será o mundo dos mortos,
Onde vou me deitar e dormir na escuridão,
Mas será que estarei ao lado meu pai?
Os vermes são iguais meus inimigos,
Onde esta a minha vã esperança?
Alguém a pode ver perto de mim,
Além deste meu quarto,
Que é é o mundo dos meus mortos,
Onde talves eu possa descansar,
Levando esta saudade por toda a eternidade?
J.L.BORGES (BRASIL)
XIRIMBIMBI DE FÁTIMA
(ANGOLA)