quarta-feira, 10 de maio de 2017

ESTA É PRA TI PORTO ALEGRE. GUAIBA, MARÇO DE 2015. “PORTO ALEGRE MEU AMOR” Porto Alegre que me deixa leve, Com seu pôr do sol, rubro e sangrento; É linda esta cidade que sempre me persegue, Andando no parcão, seus moinhos de ventos. Porto Alegre que me deixa leve, A ponte levantada, os carros a rodar; Na rua da Praia a bruxa me persegue, Lá no brick eu ouço os beatles a tocar. Porto Alegre e leve, suave e me anima, No centro, em Ipanema, tambem na redenção; Parece apaixonada, igual uma menina, Que tem consigo as chaves do meu coração. Porto Alegre que me deixa, leve e sonhador, Pois sou seu namorado, seu namorado sempre; A onde vou é ela, é ela o meu amor, É ela que me faz, feliz e sorridente. Vivi em Porto Alegre, mas lá eu não creci, Mas tenho ela aqui, minha diva tão querida; Tão linda esta cidade a onde eu venci, E que a batizei de amor da minha vida. *J.L.BORGES

MÃE Mãe, retrato do paraíso, Anjo em forma de mulher; Esperança é o seu sorriso, Flor do campo, bem me quer. Mãe é luz na escuridão, Na tempestade o farol; A voz da sua canção, Acordes de rouxinol. Na simplicidade da alma, Teu semblante é minha vertente; Teu afago me acalma, E assim me deixa contente. És mais preciosa que o ouro, Por ti meu canto é sincero; Mãe, tu és o meu tesouro, Eu te adoro, te venero. Vem mamãe para os meus braços Em teus braços quero estar; Sem você eu me desfaço, Não vivo sem teu olhar. *J.L.BORGES

domingo, 7 de maio de 2017

Se voce levou uma vida inteira, não fazendo nada; Não vale a pena agora; No final da vida, Fazer tudo, Num momento apenas. J.L.BORGES

AMOR Amor, palavra tangente, Primo-irmão da solidão; Vontade que chega ardente, Devassa o coração. Amor, triste sentimento, Na alma do sonhador; Semente solta ao vento, Germinando triste flor. Amor, uma tênue palavra, No dicionário da vida; Uma erva que não se lavra, É larva adormecida. É assim que o conheço, E o tenho junto comigo; Paixão cruel sem ter preço, Recomeço do castigo. *J.L.BORGES

MEU CORAÇÃO É UM FOGÃO A LENHA Meu coração é um fogão a lenha, A crepitar em teu inverno frio; A brasa desta solidão agreste, Aquece os espíritos sombrios. Meu peito é lenha a chorar saudades, Nesta realidade aonde o sol não vem; A chapa ardente é melancolia, A ferver saudades de meu terno bem. A fumaça esguia se transforma em nuvens, Dentro de meu peito triste; E neste canto de meu eu interno, Percebo mulher que o amor existe. Meu coração é um fogão a lenha, Uma fornalha pronta a incendiar; E neste inverno de sonhos procuro, Neste silencio apenas te amar. *J.L.BORGES

ROSINHA MEU AMOR Meu amor é uma canoa, Com remos de coração; A flutuar num rio que entoa, Correntezas de canção. Vou remando esta minha vida, No doce rio da saudade; Com você minha querida, Rosinha da eternidade. Vem sem medo e com paciência, Que um dia a árvore te deu; Luz da mina sapiência, Vida deste olhar ateu. Vem cortando águas de um futuro, Que surge com a madrugada; Vem sem medo pois é segura, Esta minha alma lavada. Toque-me com todo o carinho, Pois o sol te deu calor; Te deu a luz de uma caminho, Vem Rosinha meu amor. *J.L.BORGES

As somas de nossos pequenos erros cotidianos podem acarretar no futuro em grandes desgraças. (J.L.Borges) * Somente o tolo desafia a morte, o sábio a respeita; a morte não respeita o tolo, mas admira o sábio. (J.L.Borges)