quinta-feira, 24 de maio de 2018

FIM DA AVENIDA

FIM DA AVENIDA

Os bares repletos de gente,

Refletem exigentes,

O teu olhar...

Na rua em longas passadas,

Caminhas por nada,

A caminhar...

Na insônia perdida no sono,

Do negro abandono,

Que não seduz.

Te vejo alem da avenida,

Sozinha e esquecida,

Com tua luz.

No fim da avenida distante,

Uma luz tremulante,

E você que se vai.

Levando consigo o momento,

Mas do meu pensamento,

Tua imagem não sai.

   *J.L.BORGES

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