DOMINGO
Um churrasco de sonhos,
Na brasa do coração;
Momentos de eternidade,
Cevando meu chimarrão.
Tonteante trago de canha,
Que trago dentro da alma;
Nos meus domingos de vento,
Num tempo bom que acalma.
Me dá vontade de andar,
Ginetear em brancos cavalos;
Alados que vem em bandos,
Depois do cantar dos galos.
Na brasa ardente meus sonhos,
Tomam a forma da saudade;
Cevando meu chimarrão,
Galopo na eternidade.
Vejo ao longe pradarias,
No céu azul da ilusão;
Enquanto o churrasco chora,
Na brasa do coração.
*J.L.BORGES
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