ESTRELAS
Adeus dançando, na chuva,
Dançando na chuva, adeus;
Canção de um tempo distante,
Mas não distante de Deus.
Adeus a Borges e a Quintana ,
A voz de um menino só;
Vida em forma de versos,
Nunca distante do pó.
Adeus as noites de lua,
Na voz deste violão;
Onde o gaúcho dedilha,
E depois forma canção.
Aos meninos de Guarulhos,
Meu adeus irreverente;
Eras pó, voltastes ao pó,
Feito estrela cadente
São tantos poetas mortos,
Flutuando num sem fim;
Alem de meu coração,
Reunidos num jardim.
Onde todos são iguais,
Pontos de luz no infinito;
Mirando a terra aquecida,
Com seus olhares bonitos.
*J.L.BORGES
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