NA TERRA DO FAZ DE CONTA
Era um pais pequenino,
Florido de picolés;
Sorvete por toda a parte,
Recheios de bem me quer.
Era um pais pequenino,
Sonhos neste meu quintal;
De presidentes meninos,
Capacetes de jornal
Neste pais maluquinho,
Ir e vir não tinha hora;
Os certos soltos lá dentro,
Os loucos presos lá fora.
Neste pais faz de conta,
Era permitido sonhar;
Ter a alma leve e tonta,
Viver, sorrir e brincar.
Era um pequeno pais,
De inocentes crianças;
Vontade de ser feliz,
Sem ter medo da esperança.
Neste pais o futuro,
Era o sol de um novo dia;
Com nuvens de algodão doce,
Recheados de alegria.
*J.L.BORGES
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