quarta-feira, 18 de julho de 2018

VISÃO

VISÃO

Nos confins do Tocantins,

Vejo um índio sorridente;

Índigo no corpo escuro,

Goma de mascar nos dentes,

Nos confins do Solimões,

Corre um rio de diamantes;

Abundante de mercúrio,

Latas de refrigerantes.

Nos confins do Parintins,

Vejo um horizonte novo;

Amazônia devastada,

Para alimentar o povo.

                            
*J.L.BORGES

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