quarta-feira, 18 de julho de 2018

O OUTRO LADO DA MEIA NOITE

O OUTRO LADO DA MEIA NOITE

Já é meia noite,

A chuva cai lá fora: é verão...

... O frio teima em continuar.

Ouço musicas neste radio importado,

Vejo imagens na televisão,

Noticias de um reino encantado,

Onde só o que importa e guerra e fome,

Basta!Basta disso tudo,

Precisamos conquistar a tal de paz.

Eu quero a paz criança nesta hora,

Menos misérias, guerras e fomes,

A ganância temos que suplantar,

Porem sei que isto não basta,

Não conforta e nem abre a porta.

Apenas acalma minha alma calejada,

Que precisa tanto de felicidade,

E felicidade é o que a gente espera.

Nós brasileiros fortes e infelizes,

Somos a força motriz de um Brasil melhor.

Nós que caímos e que levantamos,

Não queremos muito, só um riso apenas,

Para afastar a cruel tristeza,

Talvez um vinho ou uma cerveja,

Amor... Afetos... Lagrimas... Solidão...

Tanto faz se for pela paz,

Tanto faz se for pra ter um irmão.

A noite ainda esta aqui, amor,

Igual a virgem noiva a esperar o noivo,

E freneticamente bate a minha porta.

Eu vejo mais alem do horizonte,

Uma noite de brilhantes esperanças,

No pano azul escuro do infinito,

Fazendo o andante olhar alem das nuvens,

E sonhar com a vida... Amores... Fraternidade;

E ser inocente outra vez.

O outro lado desta noite virgem,

É o lado bom que a vida oferece,

A este povo tão sofrido,

Mas que merece a felicidade,

Que Deus um dia a Adão ofereceu.

 *J.L.BORGES

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