terça-feira, 17 de julho de 2018

GENTE DO SERTÃO

GENTE DO SERTÃO

A enxada ferindo a terra,

A terra dando seu fruto;

O fruto indo ao mercado,

E chegando até aqui.

A casa de barro,

Seu João, Amélia, o silencio;

A enxada ferindo a terra,

Aqui, a cidade grande.

A casa de simples sapé,

Ao longe parece um vulto;

Perdido na imensidão,

Dos campos de verde luto.

Amélia, seu João, e o lenhador,

Simples gente do sertão analfabeto;

Coração de ouro e lagrimas,

Alma inocente e aberta.

  *J.L.BORGES

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