GENTE DO SERTÃO
A enxada ferindo a terra,
A terra dando seu fruto;
O fruto indo ao mercado,
E chegando até aqui.
A casa de barro,
Seu João, Amélia, o silencio;
A enxada ferindo a terra,
Aqui, a cidade grande.
A casa de simples sapé,
Ao longe parece um vulto;
Perdido na imensidão,
Dos campos de verde luto.
Amélia, seu João, e o lenhador,
Simples gente do sertão analfabeto;
Coração de ouro e lagrimas,
Alma inocente e aberta.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário