quarta-feira, 25 de julho de 2018

LABIRINTOS

LABIRINTOS

Enquanto a vida escoa silenciosa,

Pela ampulheta imperdoável do impassível tempo,

O dia sai de mansinho,

Deixando cacos e uma noite.

A noite vem devagar e sem avisar,

Amassando e amansando a esperança;

Plantando no coração de alguém muitos sonhos,

Muita vontade de correr solto na ventania.

Enquanto a noite estende seu manto sem pressa,

Eu estou com muita pressa de chegar;

Pois tenho vontade de caminhar contigo, amor,

Nos labirintos onde nunca caminhei.

                                                   
*J.L.BORGES

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