MANHÃ ADORMECIDA
Nuvens carrancudas,
Flutuam na cidade,
Que mora em meu peito,
E que chamo eternidade.
Parece até que a chuva,
Flutua lado a lado;
Com as nuvens carrancudas,
Em vôos tão pesados.
Aos poucos o silencio,
Da quieta madrugada;
Da lugar a vozes longas,
Ruídos nas estradas.
E o dia amanhece,
Com o sol adormecido;
Atrás das nuvens negras,
Sozinho e escondido.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário