quarta-feira, 2 de maio de 2018

MANHÃ ADORMECIDA

MANHÃ ADORMECIDA

Nuvens carrancudas,

Flutuam na cidade,

Que mora em meu peito,

E que chamo eternidade.

Parece até que a chuva,

Flutua lado a lado;

Com as nuvens carrancudas,

Em vôos tão pesados.

Aos poucos o silencio,

Da quieta madrugada;

Da lugar a vozes longas,

Ruídos nas estradas.

E o dia amanhece,

Com o sol adormecido;

Atrás das nuvens negras,

Sozinho e escondido.

 *J.L.BORGES

Nenhum comentário:

Postar um comentário