PROTUBERÂNCIA
Esta estrada que persegue,
Os ponteiros do relógio;
É um circulo bio-degradante,
Inocências dos dejetos.
Na sucata da avenida,
Verte sangue de uma fonte;
Colorida e indecisa,
Alegria de doar.
Esta estrada é um labirinto,
De cartazes fio dental;
Retumbante é o coração,
Na canção de um pardal.
Com muros altos de historia,
Apagadas na memória;
Sem infância segue a vida,
Futuro computador.
Esta tela é o firmamento,
Do mormaço que ficou;
Retido nesta retina,
O vídeo-tape da dor.
*J.L.BORGES
Gravatai.1986
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