FIM DA AVENIDA
Os bares repletos de gente,
Refletem exigentes,
O teu olhar...
Na rua em longas passadas,
Caminhas por nada,
A caminhar...
Na insônia perdida no sono,
Do negro abandono,
Que não seduz.
Te vejo alem da avenida,
Sozinha e esquecida,
Com tua luz.
No fim da avenida distante,
Uma luz tremulante,
E você que se vai.
Levando consigo o momento,
Mas do meu pensamento,
Tua imagem não sai.
*J.L.BORGES
Gravatai.1986
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