terça-feira, 6 de novembro de 2018

SEM RUMO


SEM RUMO

Lento e sem estética,

Eu sigo meu caminho;

Brusco caminho sem ética,

Sem abrigo anti nuclear.

As profundezas do inferno,

Se abriram para passar;

A pálida rosa do inverno,

Sem futuro.

O infantil monstro cibernético,

Engole no escuro;

Vultos assustados e patéticos,

Que fogem desesperados

Todos os caminhos levam a um só,

A um rumo ignorado;

Corpos rastejam no pó,

Povo triste e assustado.

Povo que olha o sol nascer,

Na ânsia de um bom dia;

Canhões retumbam no amanhecer,

Sufocando a alegria.

E eu sigo lentamente,

Pensando em dormir, mas não durmo;

O meu sonho é presente,

Não sonho e sigo sem rumo.

                                       
 *J.L.BORGES

Nenhum comentário:

Postar um comentário