SEM RUMO
Lento e sem estética,
Eu sigo meu caminho;
Brusco caminho sem ética,
Sem abrigo anti nuclear.
As profundezas do inferno,
Se abriram para passar;
A pálida rosa do inverno,
Sem futuro.
O infantil monstro cibernético,
Engole no escuro;
Vultos assustados e patéticos,
Que fogem desesperados
Todos os caminhos levam a um só,
A um rumo ignorado;
Corpos rastejam no pó,
Povo triste e assustado.
Povo que olha o sol nascer,
Na ânsia de um bom dia;
Canhões retumbam no amanhecer,
Sufocando a alegria.
E eu sigo lentamente,
Pensando em dormir, mas não durmo;
O meu sonho é presente,
Não sonho e sigo sem rumo.
*J.L.BORGES
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