sexta-feira, 23 de novembro de 2018

DO ZERO AO INFINITO


ZERO AO INFINITO

A mocidade,

É um relâmpago;

Os teus olhos bonito,

São apenas pontos vagos,

Pairando no infinito.

Esta terra,

Inefável e colossal,

É apenas grão de areia,

No espaço sideral.

O sorriso deste povo,

Insatisfeito e descrente,

É igual a passageira,

E andante estrela cadente.

Mas a flor é o universo,

Não consigo descreve-la;

Da vontade de colher,

No céu milhões de estrelas.

                                     
 *J.L.BORGES

Nenhum comentário:

Postar um comentário