domingo, 11 de novembro de 2018

COTIDIANO

COTIDIANO

Vem a brisa abrindo,

Os caminhos do vento;

Entre a chuva e o sol,

Do planeta momento.

E o tempo prossegue,

Gravando aqui melodias;

Fundo lento e real,

De alguma euforia.

Vem a luz das estrelas,

Iluminar o infinito;

Desejo da alma,

No sorriso bonito.

E a vida escoa,

Como gotas de água;

Nos caminhos do tempo,

Sem tristezas e sem magoas.

Na penumbra da alma,

Passo a passo na estrada;

Segue lento o cotidiano,

Desta vida lavada.

                               
 *J.L.BORGES

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