quinta-feira, 25 de outubro de 2018

DE REPENTE NO ÚLTIMO VERÃO

DE REPENTE, NO ÚLTIMO VERÃO.

De repente, no último verão,
Encontrei você;
Derepente te amei,
Mais de vinte vezes.

Te encontrei meu amor,
E te como um alucinado;
Me atirei de cabeça no poço,
Descobri como ele era fundo.

Mas te amei de verdade, amor,
Descobri num instante esta paixão;
De repente fiquei escravo,
Desse seu olhar cor da noite.

Prisioneiro fiquei do sorriso,
Da voz canção de você;
Fostes a serei que se apossou,
Do meu coração, da minha alma e calma.

Mas agora vou fugir de você,
Seu olhar me feria e matava;
Sua voz foi conforto, é conforto,
Seu sorriso, colírios ao olhar,
Sua presença esta doce prisão.
                                  
*J.L.BORGES

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