VIOLENCIA URBANA
Nas esquinas da cidade,
Entre arranha céus e cata ventos;
O rato espia o do esgoto,
E sonha tornar-se gente.
O desafio que a noite trás,
É apenas conivência;
Do ser humano incapaz,
Nos escrotos da existência.
A onde o rato e o homem,
Na paz que a justiça faz;
Com sua fome voraz,
Vem branda e depois consome.
Nas vielas da cidade,
Entre avenidas e guetos;
O medo ronda os lares,
Do homem, esta sociedade.
E o rato, apenas o rato,
Anda livre por ai;
Entre portões e cadeados,
Das prisões particulares.
*J.L.BORGES
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