quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

VIOLÊNCIA URBANA

VIOLENCIA URBANA

Nas esquinas da cidade,

Entre arranha céus e cata ventos;

O rato espia o do esgoto,

E sonha tornar-se gente.

O desafio que a noite trás,

É apenas conivência;

Do ser humano incapaz,

Nos escrotos da existência.

A onde o rato e o homem,

Na paz que a justiça faz;

Com sua fome voraz,

Vem branda e depois consome.

Nas vielas da cidade,

Entre avenidas e guetos;

O medo ronda os lares,

Do homem, esta sociedade.

E o rato, apenas o rato,

Anda livre por ai;

Entre portões e cadeados,

Das prisões particulares.

*J.L.BORGES

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