domingo, 25 de fevereiro de 2018

O CIRCO

O CIRCO

Crianças que pulam,

Que correm, que gritam;

Num gesto sereno,

De ser e sorrir.

Comendo pipocas,

Chupando os dedos;

Olhando os macacos,

E o velho leão.

No alto um trapézio,

De sonhos tangentes;

O fio do arame,

Rasgando o horizonte.

Sorri a criança,

E grita extasiada;

Com as velhas piadas,

Do velho palhaço.

São tantos inocentes,

Num mesmo lugar;

Que fico sonhando,

Não quero sair.

Fazer deste circo,

Eterno momento;

E pô-lo em um canto,

De meu coração.

*J.L.BORGES

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