VENTOS DE SAUDADE
O vento que sopra,
Alem das janelas;
Me trazem noticias,
Saudades por ela.
Parece um feitiço,
Que rasga este peito;
Sementes que ela,
Jogou-me sem jeito.
Depois vai embora,
Deixando as janelas;
Abertas, coitadas!
Saudade por ela.
Sozinho olho o céu,
E vejo pandorgas;
Alem destas nuvens,
Nos olhos que afoga.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário