O EREMITA
No meio do nada,
Construí minha casa;
Com estrelas prateadas,
Decorei meu telhado.
A chuva que cai,
Em minha casa;
São lagrimas de Deus,
Abençoando meu lar.
No silencio noturno,
Que ecoa em minha casa;
Ouço vozes de anjos,
A cantarem para mim.
Sou sozinho no nada,
O silencio é meu mestre,
Sou alegre porque tenho,
Esta casa em meu nada.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário