quinta-feira, 29 de março de 2018

XARÁ

XARÁ

Meu xará, velho amigo,

Companheiro de outrora;

Não te escrevo e nem te ligo,

Mas te lembro toda a hora.

Sei que nossa amizade,

É uma campina florida;

Perfumando a eternidade,

Esta paz adormecida.

Eu te afirmo bom xará,

Nunca te esquecerei;

Estando aqui, acolá,

Eu sempre te lembrarei.

Nossos belos instantes,

Estão fotografados em meu pensamento;

Meu xará, tu es brilhante,

Eu sou pedra ao relento.

Sinto frio, sinto saudade,

E tanta falta de ti;

Queria é bem verdade,

Que estivesses aqui.

*J.L.BORGES

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