REALIDADE VIRTUAL
Neste sonho em complexa embriagues,
As esferas de metais em tons latentes;
Entram em pane em minha mente adormecida,
Que absorve e absolve o eu tangente.
No desgaste virtual da realidade,
Ouço sons transmutáveis e cadentes
No escuro intransponível desta alma,
Inocente em um vazio impertinente.
Só assim é que me rendo a este sono,
Sem o cromo que envolve esta semente;
De metal que navega nestas veias,
Desvairadas que afanaram o meu presente.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário