MINHA CASINHA
Ao pé da montanha fiz minha casinha,
Sem grades e sem cerca, chamada esperança;
Num sonho criança ao deitar da tarde,
Transformou-se em verdade a inspiração.
E dela fiz canção, nacos de saudade,
Na paz destes ventos e doces melodias;
Assim minha nostalgia tornou-se realidade,
No desmaiar do dia, aquele fim de tarde.
Um anjo sem asa entrou em minha morada,
E minha namorada se fez naquele dia;
Agora junto a mim está a minha prenda,
Com saias de renda e o amor que ela tem.
A chamo de meu bem e ela meu amor,
A mais bela flor que habita minha casa;
Um anjo sem asas que está aqui,
Sempre junto a mim, agora na casinha.
*J.L.BORGES
Muito bom poema.suave nostalgia
ResponderExcluirSuave poema romântico
ResponderExcluir