sábado, 31 de março de 2018

MINHA CASINHA

MINHA CASINHA

Ao pé da montanha fiz minha casinha,

Sem grades e sem cerca, chamada esperança;

Num sonho criança ao deitar da tarde,

Transformou-se em verdade a inspiração.

E dela fiz canção, nacos de saudade,

Na paz destes ventos e doces melodias;

Assim minha nostalgia tornou-se realidade,

No desmaiar do dia, aquele fim de tarde.

Um anjo sem asa entrou em minha morada,

E minha namorada se fez naquele dia;

Agora junto a mim está a minha prenda,

Com saias de renda e o amor que ela tem.

A chamo de meu bem e ela meu amor,

A mais bela flor que habita minha casa;

Um anjo sem asas que está aqui,

Sempre junto a mim, agora na casinha.

    *J.L.BORGES

2 comentários: