POEMA PARA CAMAQUÃ
Camaquã, terno e tímido,
Sonata feita ao luar;
Jamais te esquecerei,
Viverás no meu olhar.
Terra antiga, madura e amiga,
Doce céu, luz deste chão;
Tu estarás sempre dentro,
Deste pobre coração.
Um dia deixei neste lugar,
Alguém que amo e que quero;
Alguém por mim tão querido,
Amor por mim tão sincero.
Deixei minha terna avó,
Do sorriso doce e franco,
Da voz macia e suave,
Aqueles cabelos brancos.
Aqui vou vivendo,
Levando esta vida;
Pensando em você,
Cidade querida.
*J.L.BORGES
Porto Alegre.1977
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