quinta-feira, 21 de junho de 2018

SEM RUMO

SEM RUMO

Deus voltou
E essa crença;
Subitamente me acalma,
E volto a ser uma espera.

Navego num barco sem vela,
Sem rumo e sem timoneiro,
Assim do jeito que andei,
Quando a ausência da crença,
Meus próprios olhos cegou.

*J.L.BORGES

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