AMIGO
Amigo das horas vazias,
Tão cheias de tédio;
Leal, tão sincero,
Na dor tu es o remédio.
Amigo das noites escuras,
Do dia tão claro;
Amigo, infinita procura,
Sou teu amigo e declaro.
Amigo, onde tu estas?
Amigo sincero;
Agora tão perto de ti,
Amigo, eu quero.
Pois sei que tu es meu amigo,
E teu amigo eu sou;
Eu penso em você meu amigo,
A onde eu vou.
Termino esta prosa sincera,
Amigo querido;
Termino te dizendo,
Que sou teu amigo.
*J.L.BORGES
Porto.Alegre.1977
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