VENTO NA VIDRAÇA
O vento vem,
O tempo vai,
No cotidiano,
A estrelar.
E o dia passa,
Com tanta graça,
Que até o sol, vem visitar.
O vento sopra,
Alem da praça,
Batem janelas,
A conversar.
O pó teimoso,
Destas vidraças,
São os reflexos,
De um tempo antigo,a espelhar.
São tantas nuvens,
São tantas luas,
Que até as ruas,
Tem seu complexo.
No espelho dàgua,
As tolas magoas,da ansiedade,
Trocam de sexo.
*J.L.BORGES
1989
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