domingo, 28 de janeiro de 2018

LUA DE CERVANTES

LUA DE CERVANTES

Vejo uma lua bem distante,

Lá do tempo de Cervantes,

Onde tudo parecia,

Ser canções e poesias;

Ser um mundo bem melhor.

Lua nova, lua prosa,

Luz dos tempos cor de rosa,

Do amor nascia luz;

Lua rosa tão vadia,

Me inspirando a boemia,

A mulata que reluz.

Vejo a lua tão altiva,

Lua meiga, doce diva;

Lua de um tempo distante,

Tão fogosa e ofegante,

Me fazendo ser mais homem.

Lua de tantas historias,

Da cruel e doce gloria,

De Cervantes o escritor;

Onde a simples poesia,

Renascia cada dia,

Na seqüência do amor.

*J.L.BORGES

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