LUA DE CERVANTES
Vejo uma lua bem distante,
Lá do tempo de Cervantes,
Onde tudo parecia,
Ser canções e poesias;
Ser um mundo bem melhor.
Lua nova, lua prosa,
Luz dos tempos cor de rosa,
Do amor nascia luz;
Lua rosa tão vadia,
Me inspirando a boemia,
A mulata que reluz.
Vejo a lua tão altiva,
Lua meiga, doce diva;
Lua de um tempo distante,
Tão fogosa e ofegante,
Me fazendo ser mais homem.
Lua de tantas historias,
Da cruel e doce gloria,
De Cervantes o escritor;
Onde a simples poesia,
Renascia cada dia,
Na seqüência do amor.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário