CERTOS DIAS DE CHUVA
Tem dias de chuva que me tranco,
No quarto tardio de meu coração;
Coração sonhador que te espera,
E abro as janelas da imaginação.
E na chuva que cai sem parar,
Vislumbro alguns rabiscos da inspiração;
Revoando em minha mente auspiciosa,
Rumo ao incerto, ou quem sabe à razão.
Nestes dias de chuva eu revejo,
Aqueles poemas mais antigos;
Que eu fiz dedicados a você,
Expressando minha emoção.
Abro assim o caderno da vida,
Onde estão rabiscado as canções,
Os poemas de amor que te fiz,
E a chuva segue caindo em meu coração...
*Jorge Luis Borges
Guaiba, 2021/08
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