terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A MORTE DE MEUS POEMAS

A MORTE DE MEUS POEMAS


Os meus poemas morreram, 

Ferido eles estão,

Pois acabaram na sombra do anoitecer,

 os meus poemas morrram,i 

Tal qual a  a lenha rachada,

 E cortada em pedaço,

O sofrimento e a tristeza,

Empobreceram os meus poemas,

E de tanto eu jejuar os meus poemas tremem,

E são levados pelo vento,

Como se fossem reles  insectos.

A vida vai passando,

E vejo meus poemas fracassaram,

Ando desesperado,

A segurança dos meus poemas,

É como fio de  linha frágil;

A  confiança dos meus poemas,

É como a teia de aranha,

Onde o veneno contamina meus poemas,

Com seu veneno letal.

Os meus poemas estão desaparecendo,

Como a fumaça da Amazônia,

Estão queimado como fogo na mata,

Os meus poemas estão acabado,

Como a grama que foi queimada,

Pela mão do homem cruel;

Meus poemas são pássaros,

Solitários,  em cima dos telhados

De meus pensamentos.

Os meus poemas morrem aos poucos,

Derrotados pela incompreensão,

 Eu  ouço os meus poemas,

 Gritao, clamando por socorro,

Será que vocês não entendem,

Porque meus  poemas morrem,

Nesta suprema  escuridão?

A a legria dos meus poemas,

Duram pouco como a Floresta solitaria,

Que fica em silêncio e triste,

O prazer dos meus poemas,

Passam depressa como nuvens,

A esperança de alegres poemas,

Sumiu...estou cego, eu e meus poemas,

Poemas estes que agora,

São sombras de minha inspiraçao.


*JORGE LUIS BORGES

 BRASIL


XIRIMBIMBI DE FÁTIMA

 ANGOLA



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