quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O MAL, FLAGELO DA HUMANIDADE


O MAL, FLAGELO DA HUMANIDADE.

Quanto mais o mal envelhece,

Mais sementes ele planta na face da terra;

Não importa a estiagem ou enchente,

Sua semente prolifera abundantemente.

O mal mesmo raquítico é robusto,

Esta besta hedionda seduz o tolo;

Com potes de ouro cheios de sangue,

Sangue este que ao mal alimenta.

A recompensa daquele que idolatra o mal,

Já esta escrita no livro do destino;

E não importa o tempo, o tempo não esquece,

O mal que ele pratica ele pagará. 

Aquele tolo que é seduzido,

Por esta besta chamada mal;

Dela será escravo e com ela perecerá,

Seus ossos apodrecerão com a sua alma.

Existe alguma solução para acabar com esta fera?

Alguns perguntarão com medo de morrer;

Sim amigo, lhe digo com certeza,

Não deixes o mal envelhecer.

Quando o mal nascer e abrir os olhos,

Corte-lhe a cabeça sem piedade;

Assim a humanidade estará livre desta fera,

Por toda a boa terra, por toda a eternidade.

JORGE LUIS BORGES

-BRASIL-

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