O MAL, FLAGELO DA HUMANIDADE.
Quanto mais o mal envelhece,
Mais sementes ele planta na face da terra;
Não importa a estiagem ou enchente,
Sua semente prolifera abundantemente.
O mal mesmo raquítico é robusto,
Esta besta hedionda seduz o tolo;
Com potes de ouro cheios de sangue,
Sangue este que ao mal alimenta.
A recompensa daquele que idolatra o mal,
Já esta escrita no livro do destino;
E não importa o tempo, o tempo não esquece,
O mal que ele pratica ele pagará.
Aquele tolo que é seduzido,
Por esta besta chamada mal;
Dela será escravo e com ela perecerá,
Seus ossos apodrecerão com a sua alma.
Existe alguma solução para acabar com esta fera?
Alguns perguntarão com medo de morrer;
Sim amigo, lhe digo com certeza,
Não deixes o mal envelhecer.
Quando o mal nascer e abrir os olhos,
Corte-lhe a cabeça sem piedade;
Assim a humanidade estará livre desta fera,
Por toda a boa terra, por toda a eternidade.
JORGE LUIS BORGES
-BRASIL-
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