ROTA 67
Foram muitas,mas muitas as estradas,
Que nesta vida danada percorri;
Hoje aqui eu me lembro de algumas,
Com espinhos e pedras em seu caminho.
Em agumas delas eu andava tão sozinho,
Destas lembro, pois jamais as esqueci;
Eram tempos de uma vida tão malvada,
Que nem gosto de lembrar.
Houve tempos de estradas turbulentas,
Um mixto de escuridão e temoestades;
Que agitaram meu doido coração,
Destes tempos eu não tenho nem saudade.
Algumas rotas apontavam a um caminho,
Que pareciam que iam dar ao sonhado paraíso;
Tolo engano deste homem inocente,
Era ao encontro do inferno que elas iam.
Mas depois de andar por muitas estradas,
Consegui encontrar a rota certa;
E hoje aqui,minha porta sempre aberta,
Pois a felicidade sempre vem me visitar.
Minha estrada hoje é calmaria plena,
Consegui acertar meus velhos passos;
E caminho firmemente nesta estrada,
Sem medo de cair, pois me encontrei.
*Jorge Luis Borges
Guaiba…11/2023
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