VIDA EFÊMERA
Nesta vida efêmera o que somos nos? Seremos pó de estrelas, ou restos de lixos espaciais de deuses negligentes?
Seremos nós experiências mal sucedidas de algum deus científico?
Seremos oque na imensidão deste universo, por acaso seremos desenhos deformados feitos por algum deus brincalhão?
Eu apenas penso constatar nesta minha frágil existência sobre o planeta terra que nada somos, nada mesmo, por quê então esta mesquinhez atoa, esta ganância boba, este apego tresloucado as coisas, amando-as e cultuando-as, enquanto usamos nosso semelhante; pisando e jogando fezes da intolerância em nosso irmão?
Tolo é que és, tola é que és; tolo é que somos; hoje mesmo o anjo da morte poderá levar nossa alma.
*Jorge Luis Borges
Guaiba Rs Brasil
2021/11
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