sábado, 31 de julho de 2021

O INVERNO DA NOSSA DESESPERANÇA

O INVERNO DA NOSSA DESESPERANÇA


Ando triste, muito triste ultimamente,

Perdendo a crença por meu semelhante;

Não nego que sinto a todo instante,

Esta miséria que  chega repentinamente.


A mesa esta vazia pois falta alimento,

Não tem pão nem leite, nem mesmo feijão;

Oh! Gente sofrida e o pobre irmão,

Nesta rica sociedade é apenas escremento.


É esta infelismente a amarga realidade,

Os ricos mais ricos e os pobres paupérrimos;

Que vida infeliz! Parece o inferno,

Inverno maldito nesta sociedade.


Não tenho paciência nem mesmo esperança,

Apenas lembrança de um tempo melhor;

E agora o presente nos torna pior,

Minha vida é um mar de desesperança.


*J.L.Borges Rodrigues

 Guaíba 2021/07

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