A MORTE DA ROSA
Quando ele viu aquela rosa,
A mais bela entre as flores;
Toda alegre e toda prosa,
Com seus trazes de mil cores.
Foi chegando de mansinho,
Todo o dia em seu jardim;
E lhe dando mil carinhos,
Só por ela estava afim.
Prometeu-lhe mil sorrisos,
Prometeu-lhe o paraíso,
Com ternura a convenceu.
Mas tirou o seu perfume,
Suas cores, só por ciúme,
Tirou tanto, ela morreu…
*JORGE LUIS BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário