VOZES
vozes que ouço a qualquer hora,
Quando sinto a falta desde sono,
Serão vozes de abandono minha senhora?
Ou apenas vozes da imaginação?
Distraido ouço vozes no horizonte,
Na distancia ineficaz que me corrói;
E o meu eu distraído a alma rói,
Igual ratos que se alimentam da ilusão.
E derepente acordo deste sonho,
Dantesco que invade o cotidiano,
De sedução, solidão e de abandono.
E aos poucos estas vozes vão embora,
Deixando em seu lugar belas canções,
Que falam de um passado nesta hora.
*J.L Borges do Brasil ®
Guaiba , 25/11/2025
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