Era um belo roseiral, que eu cultivava em meu jardim.
Diariamente ele era regado, podado e adubado por mim; e o aroma que era exalado de suas rosas como forma de gratidão docemente me agradava.
Mas um dia o inevitável aconteceu, como meu roseiral não vivia preso em uma estufa sufocante, coisa que abominava, e sim vivia livre ao relento natural onde suas rosas dançavam alegremente ao vento, surgiu o inevitável,( o deus cruel da má sorte), e numa noite de tempestade o meu doce roseiral sucumbiu entre rajadas de ventos, e uma chuvarada sem piedade.
Agora não mais posso cuidar de meu roseiral e de sentir dioturnamente o aroma de suas belas rosas, sinto que tudo perdeu o sentido a meu viver que era solitario e agora e solitário, ocioso e triste.
Jorge Luis Borges ® 🇧🇷
Guaiba…11/2025
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