SEMENTES DO ABSURDO
De onde eu estou vejo aviões,
A passarem rente a janela,
Intransponível da minha imaginação.
Vejo também gaviões indivisíveis,
A levitarem em dantescas aguarelas,
De vã e absurda imaginação,
Oh! Fada imprevisível.
Se por acaso eu subir no telhado,
De minha utópica conciência,
Serei projetado ao espaço sideral,
De meu subconciente,
Onde sementes do absurdo,
Conseguem germinar em abundância,
Oh! Vida envolvente.
De onde estou se me debruçar,
No beiral de minha janela surreal,
Serei engolido, oh! vida donzela,
E despencarei dos andares,
De minha vã conciencia,
Frágil, inconsequente e misteriosa;
Que envolve este sonho sem sentido.
*J. L. Borges Rodrigues
2021/06
Nota do autor
"Sementes do Absurdo" é uma obra que explora a fronteira entre a realidade e o sonho, o consciente e o subconsciente. Ela nos leva em uma jornada introspectiva, onde a imaginação e o absurdo se encontram.
Um poema surreal,beirando o absurdo.
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