A QUEDA DO PLANETA AZUL
E uma narrativa que nos leva a refletir sobre a condição humana, a relação com a natureza e o destino da humanidade.
A história é dividida em várias partes, cada uma explorando um aspecto diferente da existência humana.
A segunda arca de Noé
…Naves riscam neste instante o céu do planeta azul,a alguns quilometros acima enormes plataformas espaciais com ogivas nucleares miram o planeta terra, e logo além com destino ao planeta vermelho ruma uma gigantesca nave com dezenas de casais humanos selecionados geneticamente a dedo, e em vários compartimentos da nave estão armazenados milhões de sementes de praticamente todas os vegetais da terra ( um banco complexo e completo de todas as espécies vegetais da terra),e consequentemente levando também milhares de provetas com espermatozoides congelados de todos os seres vivos do planeta terra, enfim um banco genético completo tentando uma reconstrução em um novo planeta.
Acertar para de novo não errar.
Derepente o comandante da grande nave, auto intitulado de o “grande pai” como se fosse o próprio Deus, ruma a nave em direção ao planeta vermelho, agora adaptado depois de centenas de expediçãos cientificas, ao convivio do ser humano, (este ser que destrói tudo que toca), coitado do planeta vermelho, terá o mesmo fim do planeta azul?
No mesmo instante milhares de ogivas nucleares sao acionadas nos grandes platafirma que circundam a terra pelas proprias pessoas que se dizem habitantes do nosso planeta, sem medirem os consequencias deste malditos atos,tudo em prol do poder e do ter, e as ogivas nucleares partem em direção do planeta azul que brevemente sera um planeta escuro, sem luz sem cor, quase sem nada
Será este o o começo do fim?
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A descrição do começo da humanidade, em harmonia com a natureza, é um contraste interessante com o que segue e que ocorrerá em breve instante.
O início
Era uma tarde escaldante de sol, as ondas do mar mediterrâneo nas costas da Africa,a pouco tinham apagados alguns pares de marcas de pés humanos sobre as quentes areias de seu litoral, alguns adultos e algumas crianças, também alguns animais.
Tudo era paz, um clima de harmonia e de pureza sobre a terra, sobre aqueles seres tão inocentes, sem medo da doença,da dor e da morte enfim; sem medo de serem felizes.
Eles parte para o sul depois de varios dias de pesca abundante, de onde estavam dava para ver fechadas florestas com árvores gigantescas e verdejantes, dava para ver inumeros pomares com centenas de espécies frutiferas, uma variedade incalculável de animais, tantos terrestres como alados,alguns rios caudalosos de agua limpidae fresca, uma fartura quase que sem fim. e tudo isso em perfeita união com a natureza, mãe afável que tudo dava sem nada cobrar, e o homem retribuia com o respeito pela mãe.
Tudo era harmonia plena, em um convívio sem par com seus assemelhados, isentos do pecado, da ganância,do conceito egoista da posse; tudo era compartilhado e eles não conheciam o pecado.
Andavam como vieram ao mundo, nus e sem preconceito, não existia o poder do ter, o ser apenas, o ser que a tudo compartilhava.
Era o homem natural, na sua plenitude.
O fim do homem natural, o começo do homem civel.
A humanidade tem uma tendência autodestrutiva.
Mas oque é bom pode um dia ter um fim.
Dizem que a cobra induziu Adão e Eva a pecar, será?
E o homem começou a questionar sua existência no planeta, aos poucos foi adquirido conhecimento mesclado com a sua curiosidade natural e animalesca.
A pureza adquirida nos primordios de sua existência começou a minguar, a se corromper, a quebrar o encanto de sua convivência com a natureza.
E o homem natural foi dando lugar ao homem civil.
E foi ai começou o seu final.
A invenção de Deus,ou de vários deuses.
A religião e o poder podem ser fontes de conflito e destruição.
Quando o homem foi adquirindo conhecimento aos poucos foi conhecendo Deus e para agrada-lo inventando rituais dantescos e foi ai que nasceu o pecado, uma ruptura sem concerto com a natureza e com o planeta ao todo.
Surgiu com isso as lutas religiosas e conseguentemente as querras em busca da paz, as tais “querras santas:, e junto com elas a fome, as doenças geradas por elas, a escravidão como consequencia do sentimento egoistico de posse tudo isso ditado pela crença em Deus em seu inicio,e assim, irmãos matando irmãos em nome de um Deus maior, o Deus onipotente, e não bastando tudo isso surge também as querras politicas na busca do poder absoluto.
O homem que era bom por natureza em seus primórdios transformou-se em uma fera má por natureza.
Homem gafanhoto.
A relação com a natureza é fundamental para a sobrevivência da humanidade.
No devorrer a efêmera existência do homem aqui neste planeta, houve muitas transformações, a própria natureza ferida pelas mãos humanas, sangrando e a fera dura “racional” ceifando vidas tanto humana como dos próprios animais que com ele coabitavam.
Uma tremenda extinção da vida, tanto vegetal como animal em prol do “progresso e bem estar social” esta fera igual gafalhoto destruindo tudo por onde passava.
A lança e a corrente.
A introdução da religião e do conceito de pecado marca um ponto de inflexão na história da humanidade.
Existem tantos relatos em livros de história da humanidade tanto os “ditos santos” como os de modalidade historica cientifica que narra guerra e sangue deste idos tempos onde o homem procurava impor sua força com lança rasgando a carne e a corrente escravizando o corpo, e a religião dominando sem piedade a mente e a alma;muitos tentaram avisar ao homem que estes atos o levaria a destruição, não do planeta em si, mas de si mesmo.
Mas isso não seria nada em relação a um futuro próximo.
À sombra da cruz
A descrição da destruição causada pelo homem é impactante e nos leva a questionar nossas ações.
Depois houve algum tempo de luz, onde esta tenue luz tentava iluminar a mente humana, e onde a cruz mostrava que ainda valia a pena levar o homem aos primordios de dua existencia e onde sábios tentavam tirar o homem da caverna interior,mostrando-lhes o conhecimento interior, conhecer primeiro a si mesmo, a amar ao proximo como a si mesmo, e muitos acabaram morrendo, morrendo em vão? Não sei,eu só sei que após este tempo de muito sangue e conquistas, houve algum tempo de progresso e de harmonia, mas por um breve tempo.
Das caravelas ao espaço sideral.
A história se repete, e não aprendemos com os erros do passado.
Surge com o passar do tempo novos e movos inventos e o homem rumando a um mundo que parecia promissos, as grandes descobertas de terras além mar, o contato com pessoas que ainda vivia como nos primórdios da civilização, mas o homem dito civilizado não poderia conviver com o homem natural que acabou sendo subjugado pelos grilhões da religião e da barbárie dos grandes exploradores da carne e da alma humana.
O advento da indústria as grandes invenções criadas principalmente para matar, as grandes pestes, e as guerras, sempre pelo poder.
A primeira grande guerra, a segunda grande guerra,guerras e mais guerras buscando a paz, as viagens espaciais, o homem pisando na lua,tudas estas transformações com o intuito do poder que na soma de tudo sempre acaba em mais guerras onde quem perece são os inocentes.
O começo do fim.
O final é sombrio, com a humanidade enfrentando a extinção devido à sua própria ação.
O homem não aprendeu com tantas mortes, tantas dores e tantas guerras enquanto estava aqui neste planeta, e agorá oque acontecerá com o resto da humanidade que aqui ficou jogada a propria sorte, cercada por dores atrozes, morte, fome, e a natureza rebelada.
Aguns que se dizem previlegiados nos deixaram propria sorte, esperando apenas a morte, eles ao partiram deste planeta ferido, deixaram a terra arrasada, quem se salvara desta centenas de ogivas nucleares que em segundos ferirão noso querido planeta terra.
E agora, quem poderá nos salvar?
*Jorge Luis Borges do Brasil
Guaiba, Outubro de 2024
Categoria:
Ficção distopica
Gênero:
Ficção científica
Estilo:
Lírico e reflexivo
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