VIDA EFÊMERA
Oque somos nesta efêmera vida:
Estrelas cadentes a rasgar o tempo?
Poeiras cósmicas a dançar no vento?
Palavras de agradecimento fugazes e fingidas?
Oque somos nesta vida efêmera:
Mariposas que morrem bruscamente a luz dos sonhos?
Milionesimos de segundos que escorrem,
No relógio do tempo cruel fera?
Então o por quê de tanta soberba e prepotência,
Se nada somos nesta frágil vida?
Se num segundo apenas desaparecemos e,
Podemos ser riscados do livro do tempo.
*Jorge Luis Borges
Guaíba…05/2022
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