O VELHO E O RIO
No início da tarde,
O velho pescador,
A beira do rio da vida,
Pescando sonhos e também saudades.
(Suas iscas são as horas,
Do tempo que passou;
Também as poucas horas,
Do tempo que lhe resta).
E no fim da tarde,
Seu samburá está cheio;
De sonhos esaudades, Desilusões, suspiros e ais.
Mas a suave esperança,
Que o velho tanto desejava;
Nadou para o outro lado,
Do rio eternidade.
*J.L.BORGES
Guaíba 05/2022
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