domingo, 21 de junho de 2020

HISTÓRIA DE AMOR


HISTÓRIA DO AMOR


...Era o  princípio sincrônico e migrante,

Quando na metade, se imagiva milenário

Ela de vez pôs fim no que tinha certeza,

De sequer haver nascido.


E no berçario das estrelas vi o amor,

Quando o eterno inimaginável;

Tornou-se lucidez na mente,

Do doidivano sonhador em flor.


Assim a luz incandescente do infinito,

Num milionésimo de segundo,

Inundou-me de partículas interestrelares,

Naquele breve momento quando teu corpo devorei.


*JORGE LUIS BORGES

GUAIBA/BRASIL

 2020/06




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