HISTÓRIA DO AMOR
...Era o princípio sincrônico e migrante,
Quando na metade, se imagiva milenário
Ela de vez pôs fim no que tinha certeza,
De sequer haver nascido.
E no berçario das estrelas vi o amor,
Quando o eterno inimaginável;
Tornou-se lucidez na mente,
Do doidivano sonhador em flor.
Assim a luz incandescente do infinito,
Num milionésimo de segundo,
Inundou-me de partículas interestrelares,
Naquele breve momento quando teu corpo devorei.
*JORGE LUIS BORGES
GUAIBA/BRASIL
2020/06
Nenhum comentário:
Postar um comentário