EMARANHADO
Neste emaranhado de incoerência,
A consequência é esta estrada incerta;
Desconexa... Solitária... Deserta,
Neste vão viver, tola inexperiência.
É assim neste emaranhado de sonhos destruídos,
Pelo ciclone da incompreensão;
Eu vejo esta ganancia, a saga do dragão,
Sugando o sangue do trabalho construído.
“-É tudo substituível”, diz o opressor,
Pisando o frágil corpo do seu opositor;
Que não concorda com seu egoístico pensamento.
“-São atos compreensíveis” falam seus aliados,
Alienadas atitudes neste emaranhado,
De sonhos inacabados, projetados em vis momentos.
*Jorge Luis Borges
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